Sempre
fui fã do Zafón. Minha paixão pela escrita original desse escritor espanhol se
originou em Janeiro de 2009 com a leitura de “A Sombra do Vento”, e só aumentou
após ler “Marina”.
Os
livros de Zafón contém mistérios que prendem o leitor até a última página, mas
sem esquecer os toques de romance que encantam a todos. Calma leitores
queridos, irei contar a vocês um pouco de Marina, um livro que emocionou
profundamente!!
“Todos temos um segredo trancado a sete chaves no sótão da alma. Este é o meu.”
Oscar Drái é um jovem de 15-16 anos que estuda em um
internato para meninos regido por padres, em Barcelona. Um dia, Oscar já
entediado com o ambiente escolar, decide se aventurar andando pelos arredores
da escola até que se depara com uma antiga mansão às escuras guardada por um
gato assustador, que aparentemente se encontrava abandonada.
"A verdade não pode ser encontrada, filho. É ela quem nos encontra."
Ele movido pela curiosidade invade a propriedade em
questão e encontra um senhor muito abatido sentado na poltrona, aterrorizado
resolve fugir do local e acaba levando consigo um relógio de bolso de valor inestimável!
Com o passar dos dias, atormentado pela culpa por ter roubado sem querer, Oscar
retorna a mansão e conhece Marina, uma doce e lindíssima jovem. Imediatamente
Oscar sente-se atraído pela menina cheia de atitude e ideias, filha do dono do
casario.
"O tempo faz com o corpo o que a estupidez faz com a alma"
Marina e Oscar constroem a partir desse dia uma
belíssima e tocante amizade. Tão pura e verdadeira que o próprio Oscar passa a
considerar Marina e seu pai como sua própria família. Dividindo segredos,
sonhos e histórias, Marina e Oscar se aproximam. E quando tudo vai bem, ambos
deparam-se com um assustador mistério.
“Mijail me disse que, por alguma razão, a vida costuma nos oferecer exatamente aquilo que não buscamos. Para ele, a vida trouxe fortuna, fama e poder. Sua alma só ansiava por paz de espírito para poder afastar as sombras que abrigava no coração...”
Tudo começa quando Marina leva Oscar ao cemitério de
Sarriá o lugar mais escondido de toda Barcelona e lá eles esbarram numa
misteriosa figura coberta por véus negros entregando uma única rosa negra numa
lápide que continha apenas uma borboleta negra entalhada.
"A inveja é um cego que tenta arrancar os olhos de outro."
Instigados pela curiosidade típica dos jovens, os
dois passam a investigar e descobrir partes desse grande mistério. E enquanto
nossos jovens tentam buscar ajuda para solucionar as peças desse quebra cabeça,
suas vidas ficam em perigo, pois cada resposta dada é um passo para enfrentarem
a verdadeira face do mau.
“A juventude é uma namorada caprichosa, que a gente não entende nem valoriza até o dia em que ela vai embora com outro, para nunca mais voltar...Ai, ai!...”
Com um final lindo e surpreendente, Marina conquista
a todos os leitores ávidos do Carlos Ruiz Zafón. Uma escrita que nos cativa,
com passagens marcantes e filosóficas explorando questões éticas acerca das
reconstruções médicas, e perguntas como: “até quando deixamos de sermos humanos
e passamos a ser máquinas?!?!”
“A natureza é como uma criança que brinca com nossas vidas. Quando cansa dos brinquedos quebrados, ela os abandona e substitui por outros” – dizia Kolvenik. “É responsabilidade nossa recolher as peças e reconstruí-las.”
ainda não li nada do autor, mas depois da sua resenha fiquei com vontade de ir correndo na livraria para comprar.
ResponderExcluirBJos
Jack
www.mybooklit.blogspot.com
Assim eu morro!
ResponderExcluirQuero por demais ler este livro!
Bia | Blog Livros e Atitudes
#Promo: Harry Potter é pra sempre! Participe!
Vou à falência com essas resenhas fantásticas!
ResponderExcluirMas vou à falência super feliz, hehehe!
beijocas,
Lu (do blog Equinócio)