O mundo que dá voltas e o sol que queima não estão nem aí se ficamos ou se vamos embora. Não é nada pessoal.
Pensa em um livro triste. Agora pensa num livro que partiu meu coraçãozinho peludo. Então ... esse é o livro.

Dias de Despedida de Jeff Zentner, lançado pela Editora Seguinteé um livro muito triste e muito fofo mesmo tempo. Ele parte seu coração mas deixa você com aquela sensação de querer abraçar todo mundo.

O livro conta a história de Carver, ou melhor, Blade que acaba de perder os seus três melhores amigos, Blake Mars e Eli , juntos eles era a trupe do molho.

O pior é é que além de lidar com a morte dos três amigos,  ele tem que lidar com a culpa de ter sido , o talvez , responsável pela morte deles, porque afinal ele mandou uma mensagem de texto para o motorista da rodada que era o  Mars, e quando vão retirar os corpos dos destroços do carro, acham o celular do menino no meio de uma mensagem para Blade. 

Cadê vocês? Me respondam!

Em meio a tudo isso , ele tem que lidar com ataques de pânico, com a irmã gêmea de Eli,  o pai do Mars, juiz tipo fodão,  que quer indicia-lo pelo crime. .

A vida dele sofre uma reviravolta, ele não tem mais amigos, o pessoal na escola não sabe se fica ao lado dele ou não. Só conversa com uma pessoa, a namorada do amigo morto. Juntos eles tentam superar a perda. 

Quando a avó de um deles propõe um dia de despedida, ou seja , um dia para que eles pudessem reviver alguns passos e contar histórias que um ou outro não conhecia, revelar segredos e quando vêem que isso dá certo, ele tem o convite das outras duas famílias. .

Só que ao contrário da vó de Blake , ele não sabe quais são as intenções das outras famílias. Será que é porque queriam realmente se lembrar e reviver as lembranças , ou seria uma pressão para fazê-lo ir preso? 
Este dia aguçou tudo o que eu vinha sentindo nas últimas semanas. A Culpa. O luto. O medo. Afiou esses sentimentos até ficarem cortantes e ardentes. Mas, por outro lado, tirou um pouco daquela pontada e a substituiu por uma sensação pesada de ausência. Enquanto o luto é um sentimento mais ativo - um processo de negociação -, a ausência parece o luto com uma dose de aceitação.
Amei demais esse livro, porque ele te faz sentir, rir , chorar e pensar. Fala sobre perdas, tristeza e luto, mas fala sobre recomeços e lembranças boas. .

Os personagens são sensacionais, eu consegui entender todos, entendo o porquê agiram como agiram. .

A história é contada no presente , mas com flashbacks da Trupe do molho, que faz com que você ria e se emocione. 
Fico pensando se as ações que tomamos e as palavras que dizemos são como pedrinhas jogadas num lago, causando reverberações que se espalham muito além do centro até finalmente se quebrarem na margem ou desaparecerem.
Para um livro de estreia YA, Jeff Zentner consegue convencer o leitor, da primeira à última página, de que sabe exatamente o que, como e para quem está fazendo de um jeito incrível, já quero outros livro do autor.
Engraçado como as pessoas passam por esse mundo deixando pedacinhos de sua história para que as pessoas que conhecem carregarem
Super Indico. É daqueles pra se guardar no coração .


Beijos Beijos

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