Quando você sabe a resposta, não quer dizer que é teimoso. Significa apenas que está certo.

O que dizer dos livros da Diva Nora Roberts que a tanto tempo eu leio, e mesmo alguns serem batidinhos ou alguns serem acusados de serem escritos por Ghostwrtiters - que são aqueles escritores que escrevem histórias para outro autor, usando os mesmos "moldes" -, mas são livros que eu amo?

Simples. Leiam! É muito linda essa trilogia que mostra como o amor pode reviver ou encontrar um novo.

Nessa trilogia temos como pano de fundo a Pousada BoonsBoro - a qual existe mesmo e fiz um post dela aqui. 

Em Um novo amanhã conhecemos Becket Montgomery, um arquiteto e pau para toda obra, que trabalha lado a lado com seus irmãos Owen e Ryder, que tem as personalidades bem diferentes mas que se completam, na restauração da pousada na pequena cidade de Boonsboro, muito conhecida por ter sido palco da Batalha de Antietam , na Guerra americana. E que está louca para ver como ficará a pousada depois de reformada.

A pousada foi comprada pela mãe deles, Justine, uma mulher forte e guerreira que criou seus filhos depois que o pai dos meninos morreu.

Já queria ficar com você mesmo quando não tinha esse direito.

Isso tem uma grande semelhança com a atual situação de Clare Brewster, que teve seu marido morto na guerra, e que tem três filhos pequenos, Harry, Liam e Murphy, e que vê neles e na sua livraria, maneiras de seguir vivendo mesmo depois da morte do marido, quando ainda estava grávida de Murphy. Ela é independente, claro com uma ajudinha aqui e ali, mas ela consegue lidar com tudo.

Becket sempre foi apaixonado por Clare, desde a escola, mas ela já namorava com seu futuro marido, casou bem novinha e se mudou da cidade . Mas agora depois dela ter retornado há mais de cinco anos, e está próxima devido a construção da pousada ser perto da livraria dela,ele vai aos poucos se aproximando dela. E depois que ela aceita a tarefa de escrever os anúncios da apousada, já que os quartos tem nomes de casais da literatura, ele tem mais tempo para conviver com ela e aí consegue se aproximar ainda mais, transformando a amizade dos dois.

E ele conta com a ajuda de três lindos homenzinhos e de uma força sobrenatural que os quer junto também.

O problema é que tem alguém que não quer..

Talvez já estivesse apaixonada havia mais tempo, pensou. Mas aquele fora o momento em que soube, sem sombra de dúvida, que o amava. Conseguia imaginar Beckett ao seu lado no mês seguinte, no ano seguinte… para sempre. Um amanhã que ela gostaria de viver. Um novo amanhã.

Becket é o cara sensível e bem criado pela mãe a nunca destratar uma mulher. E ainda mais Clare, que ele sempre foi apaixonado. Bonitão,caseiro, simpático e gentil, ele consegue dar vida aos caprichos da mãe, Justine, que é muito louca, me encantei por ela.

Clare é durona, inteligente, sensível e claro, mãe. Como ela consegue lidar com a livraria e três meninos pequenos sozinha, como muitas por aí, é um mistério para mim. Mães tem super poderes mesmo. Ver a amizade dela com Avery e Hope, também é muito bacana. Embora Hope pouco apareça, Avery é aquela amigona mesmo.

– Está bem. Quer alguma coisa da rua?
– Pode me trazer de presente um dos irmãos Montgomery?
Clare sorriu enquanto abria a porta da frente.

Clare e Backet formam aqueles casais que nasceram para ficar juntos porque são perfeitos. Mesmo com crianças doentes ou correndo, os trabalhos que os deixam atarefadissimos ou o mistério do fantasma que existe na pousada, que Becket chamou de Lizzy, que aparece as vezes e deixa aquele cheiro de madressilvas pelo ar.

Ver o carinho de Becket pelo meninos também é lindo.O modo como ele cuida, primeiro para impressioná-la, depois porque realmente se encantou pelos três, é lindo.
Outra coisa que achei bacana é que ao longo da história, a autora vai contando os planos de reconstrução da pousada e em que pé está.

Adorei , principalmente com aquele final que quase me matou do coração. Já sabia , mas quando aconteceu fiquei tipo " Mas, gente..."

Leiam!!!

Levaria um tempo para se acostumar com tudo aquilo, pensou ela, entrando no carro. Telefonemas, beijos e encontros na sexta à noite. Era quase como estar no ensino médio de novo… bem, a não ser pelas crianças, o mercado, as roupas esperando para serem dobradas e os livros de contabilidades da livraria para conferir. Deu uma última olhada na pousada e se afastou. O prédio se encontrava lá por mais de dois séculos e, de alguma forma, estava mudando tudo.

Beijos Beijos