Destino. Um livro que se tornará queridinho dos apaixonados por literatura e pelas palavras. Ally Condie consegue totalmente inspirada no clássico Fahrenheit 451 (livro e filme maravilhosos) transmitir sua paixão pelos livros, pelas palavras e pela própria literatura.
O livro se parece em muito a temática de Fahrenheit 451, pois ambos falam de uma Sociedade num futuro próximo, onde livros são proibidos, a criatividade suprimida e as escolhas da sociedade impostas a você.
E é assim Destino, uma Sociedade que escolhe seu par, sua carreira, seu futuro e até o dia de sua morte. Num mundo sem escolhas e opções encontramos uma pessoa que tinham muita confiança na Sociedade Perfeita até que essa comete um erro.
Cassia tem dezessete anos e está no banquete do Par, onde será anunciado para ela e o mundo com quem ela deverá se casar, mas algo estranho acontece, a tela onde deveria aparecer seu par fica escura, até que anunciam seu melhor amigo Xander como seu par. Mas ao chegar em casa e tentar visualizar o cartão que a sociedade lhe deu com as informações de seu par a foto de Xander desaparece e outra surge em seu lugar.
Inicia então a contestar as decisões da Sociedade, afinal o que esconde por trás de tanta perfeição. Por que o passado tem que ser esquecido e toda a cultura apagada?!?!?! Tudo que resta para a sociedade são apenas 100 poemas, 100 canções e 100 pinturas. Seria possível que apenas uma pessoa ao se apaixonar pela pessoa errada pudesse contestar toda a Sociedade e assim afetar a vida de milhares de pessoas, apenas por querer fazer as próprias escolhas?!?!?
Se quiser descobrir as respostas leia Destino, um livro cativante que me prendeu e me tirou o fôlego com as declarações da autora sobre o futuro da sociedade. Eis uma pequena amostra do grande poder de transformação que as palavras proporcionam:
"Quando adormeço, sonho que o Vovô me deu um buquê de rosas.
_ Tome isso em vez do comprimido _ ele me fala. E é o que faço, tiro as pétalas de cada rosa. Para minha surpresa, há uma palavra escrita em cada pétala, uma palavra de um dos poemas. Não estão na ordem correta, e isso me confunde, mas ponho-as na boca e provo. Têm gosto amargo, do jeito que imagino ser o sabor do comprimido verde. Mas sei que o Vovô está certo. Preciso guardar as palavras por dentro, se quiser mantê-las comigo.
Quando acordo de manhã, o comprimido verde continua na minha mão e as palavras continuam na minha boca. "
Estou doida já a algum tempo por este livro, preciso dele urgentemente.
ResponderExcluirAté!
Bia | Blog Livros e Atitudes