Sabe quando você ganha um livro e pensa " O que a pessoa tinha na cabeça em me dar isso? Não faz meu estilo!" Mas você sorri e agradece. Aí você vê melhor a capa, que é aveludada, percebe que é um livro pequeno e resolve dar uma olhadinha para ver o que é. Aí começa a ler e não pára até acabar.

Foi o que aconteceu quando chegou o livro "O sol na cabeça" do brasileiro Geovani Martins em casa, cortesia da Editora Companhia das Letras, eu me peguei pensando "que livro pequeno" , afinal ele só tem 122 páginas, divididas entre 13 contos do autor.

Mas quando comecei a ler foi que senti o" baque", o livro é composto por 13 histórias e personagens diferentes, mas que tem como plano de fundo as comunidades cariocas, seu jeito simples e seu lado obscuro.

Com uma linguagem um tanto informal, com gírias e maneirismos, que eu realmente não estou tão acostumada, Geovani nos leva de forma nua e crua pela realidade entre cenas de violência, drogas, racismo, desigualdade social, camaradagem, amizade, luta, cultura, afeto.

Li em um golpe só, há alguns contos que gostei mais que outros, mas é normal em um livros de contos, mas todos fluem muito bem.

Os que mais me impressionaram foi Espiral , O rabisco , O caso da borboleta e Rolezim, este sim escrito na gíria.

Eu indico, mesmo sendo uma leitura um tanto que diferente da minha lista normal de leituras. Mas que surpreende muito.

"Ninguém nasce borboleta" pensou Breno. Depois disse baixinho: "A borboleta é um presente do tempo."

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