Pensa em um livro amorzinho mas com uma pegada guerreira, então é esse livro. Esse é o primeiro da série Querida Conselheira Amorosa, que por enquanto tem dois livros lançados - um deles acaba de sair lá no exterior - e não sei se serão mais.

Essa resenha era para ter saído semana passada no dia da mulher, porque no dia que recebi eu devorei o livro em poucas horas, ele é simplesmente maravilhoso. Mas a semana foi tão corrida que não consegui parar para escrever esta resenha, e vai por mim, este é aquele tipo de livro que você tem que parar para escrever e mesmo assim, pode não conseguir passar o sentimento do livro.

Sei que alguns de vocês estão pensando " Ué, mas esse não é um livro de romance de época, daqueles melosinhos?" , então... Ele é... só que ele se passa no final de 1892, movimento sufragista, as mulheres ainda sem voz ou vez, mas querendo seu lugar ao sol.

É assim que encontramos Irene Deverill, uma solteirona nos altos dos seus 26 anos, e que dirige o jornal da família, que se encontrava quase falido. Ou seja, uma ovelha negra na High Society. Seu jornal tem um foco mais para fofocas e aconselhamento com a Lady Truelove. E faz muito sucesso.Até que a mãe de um certo duque resolve seguir seu conselho e casar com um pintor italiano bem mais novo que ela. E claro o Duque não vai deixar barato.

O duque de Torquill, Henry Cavanaugh, é o que se pode chamar de chefe de família, ele teve um passo em falso no passado, e carrega essa culpa dentro dele,e não vai deixar que uma qualquer de um jornalzinho de fofoca levar sua família para a desgraça. Afinal foi por causa de um conselho estupido que sua mãe decidiu sair de casa e se casar com um bon vivant italiano. E ele vai exigir que Lady Truelove conserte o estrago que fez.
Sei que você pensa assim. Mas não concordo. Você a amava. eu sei. Não importa o que diga, ou como queira definir o sentimento, você a amava e, para mim, o amor nunca é um erro, mesmo que traga dor ou não dure.
Para conseguir o que quer, Henry faz Irene e a irmã dela, Clara, passarem o final da temporada na sua casa, para que possa introduzi-las na sociedade, e para que Irene consiga convencer a mãe do lorde a não casar. O duque faz a seguinte proposta: Se conseguir, Irene conseguirá seu jornal de volta. Se não, ela terá que ser como qualquer lady de sua classe e se casar.

Mas o que nenhum do dois consegue imaginar é a atração entre eles. Os dois são completamente diferentes, ele é duro consigo mesmo, e gosta que tudo esteja no seu devido lugar. Ela é trabalhadora, feminista, luta pelo movimento sufragista e quer dirigir o jornal em paz. O problema é que Henry não consegue deixar o passado para trás, e Irene não consegue ver o futuro deles juntos sem ela perder  liberdade dela.
Com aquela confissão, o coração dela pareceu ser arrancado por completo, estraçalhando seu peito e tombando direto nas mãos dela.Naquele momento, Irene se apaixonou.
O livro é muito dinâmico, rápido de ler e é muito fofo. Não tinha visto ainda nenhuma mulher feminista nos livros de época e eu adorei como a Irene enfrenta o Henry e como ele fica zombando dela até que ela se irritar.

A irmã Clara é mais suave, mas não menos forte. Ela é o apoio de Irene, e por quem a irmã faz tudo. O pai é um alcoolatra , que apesar de tudo, quer ver as filhas bem.

Elas tem um irmão perdido no mundo, que possivelmente irá aparecer no próximo livro, que é da Clara.

A família do duque também é sensacional, e mostra que o duque não é tão carrasco como pensam.

Leiam, é muito lindo


Beijos Beijos

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