E mais um romance dos Bedwyns, sim esse é o penultimo da série, e só deixa todos ansiosos por Wulfric, que se mostra mais humano a cada livro.

Esse livro é sobre o irmão dado como morto, Alleyne, o bonitão da família e claro o mais sociável deles. O livro se passa ao mesmo tempo que o da Morgan, só que nós só descobrimos isso , no final, porque as duas histórias se encontram.

Alleyne é o mais novo de quatro irmãos, e aos vinte e cinco anos, não sabia ainda o que iria fazer da vida, e por isso decidiu trabalhar na embaixada, sob as ordens de Sir Charles Stuart, já que estavam vivendo em períodos de guerra. Assim ele vai para Bruxelas, onde tem a missão de entregar uma correspondência no front e voltar com a resposta. E como vimos no livro anterior, de Morgan, ele não retorna.

Rachel York é uma jovem de 22 anos que já sofreu muitos infortúnios na vida. É órfã, acredita que seu tio a odeie e que só lhe dará sua herança, as jóias de familia, quando casar com alguém que ele aprove ou fizer 25 anos. Mas ela precisa de dinheiro imediatamente.
Abandonaria o mal humor e a culpa.Estava mortalmente enjoada de ambos. Ela jamais conseguiria mudar o passado. Viveria o presente e moldaria o futuro o melhor que pudesse.
Quando ela foi para Bruxelas como dama de companhia de uma senhora da alta sociedade, ela acabou se envolvendo com um homem que se apresentava como religioso, só que ela foi enganada por ele, levou quatro de suas amigas a perderem suas economias também e além disso perdeu seu emprego.

As amigas que foram enganadas também, a acolhem na pensão/ bordel delas. E em um momento de desespero , elas vão ao campo de batalha - que já acabou - revistar os corpos para ver se acham algo valioso.Claro que isso não dá certo para elas e elas acabam voltando de mãos vazias.

Aliás, Rachel não volta de mãos vazias. Ela volta com um Alleyne inconsciente e o leva para a pensão com a ajuda do sargento William Strickland, que pensa ser o marido da jovem. Mas quando Alleyne acorda, ele não se lembra do próprio nome ou de onde veio, mas todos percebem que ele tem bons modos e portanto é da Alta sociedade. Assim lhe dão o nome de Jonathan Smith.
Que azar o dele acabar em um bordel sem um centavo no bolso para chamar de seu.
Muito azar mesmo...
Entre se curar fisicamente e recuperar sua memória, Alleyne acaba se aproximando mais de Rachel que das outras garotas e após uma noite em que os dois saem feridos, ele ajuda-a a bolar um plano para recuperar o dinheiro que lhes fora roubado, e de quebra conseguir que Rachel se aproprie de suas jóias. Eles fingirão ser casados para o tio de Rachel, mas mal eles sabem o quanto esse plano pode ser perigoso para os sentimentos de ambos.
 Morri e fui para o céu – murmurou, fechando de novo os olhos. – E o paraíso é um bordel. Ou seria um inferno cruel, já que, lamentavelmente, pareço incapaz de aproveitar as vantagens da minha boa sorte?

Esse livro é um dos mais bonitinhos da série. quando eu digo bonitinho é porque não tem aquele fogaréu dos Bedwyns.

Alleyne, por mais que a gente já tenha conhecido ele superficialmente em outros livros, fica claro pra gente que ele é um bon vivant, alegre, espirituoso e o mais bonitão dos irmão. Então quando ele acorda em um bordel cercado por mulheres, logo vemos traços dessa personalidade dele, mesmo que ele esteja sem lembrança de quem ele é.E mesmo que ele finalmente ache um rumo para a sua vida.
No entanto, por mais estranho que pareça, e isso de certo modo é alarmante, tenho a sensação de que a presente vida não é muito diferente da antiga. Estar envolvido com pessoas loucas em esquemas loucos me parece natural...
Rachel é uma garota linda e que ja passou poucas e boas na vida, assim quando ela se reencontra com sua antiga ama, ela lhe pede ajuda. Bridget mora com Flossie, Phyllis e Geraldine em uma pensão/bordel e juntas elas tem umas economias guardadas, economias essas que foram roubadas por um homem que as enganou.

Tudo o que elas querem é achar o sujeito e pegar o dinheiro de volta. Assim concordam e ajudam no plano que Alleyne e Rachel fizeram e vão juntas com eles e Will. Mas ao chegar lá elas vem que nem tudo é tão simples assim, e viram a casa do Barão de pernas pro ar. Adorei essas mulheres!!!

E elas roubam a cena mesmo. Mesmo sem toda a piruice, elas são sensacionais e cuidam de Rachel, Alleyne e de quem mais precise delas. Deveria ter um livro só delas.

O livro é bom. Os personagens nos conquistam e dessa vez só revemos os Bedwyns no final, que coincide com o final do livro da Morgan. Mas faltou algo, um tempero Bedwyn sabe.

Aliás, uma das coisas mais legais do livro, nós sabemos sobre Alleyne e eles não, é divertido ver como ele vai recuperando a memória e como ele é mesmo daquele jeito. Ele sempre foi um dos meus preferidos dos Bedwyns *--*

Indico claro. E que venha Wulf.
Quando amamos alguém – divagou ela –, não vemos mais essa pessoa objetivamente. Nós a vemos com o coração.
Beijos Beijos

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