Sabe o que é melhor que uma série de livros??
É ter um livro para rever nossos personagens preferidos depois que a série termina. E foi o que a editora Arqueiro e a linda da Julia Quinn fez para nós. Neste livro ela nos conta mais um pouquinho sobre a vida dos Bridgertons e ainda dá um vislumbre de Violet. Confesso que alguns epílogos eu já tinha lido nos livros originais em inglês, outros ainda não.
Se você não leu nenhum da série, eu aconselho a não ler esta resenha porque haverá spoilers, afinal são segundos epílogos.
O duque e eu: O segundo epílogo
Rever Daphne e Simon aqueceu meu coração, e ainda ver uma Daphne com três filhas já grandes e mais um garoto de uns 16 anos - claro que todos com nomes em ordem alfabética- , com seus 40 e poucos e ainda muito apaixonada por Simon é muito fofo.
Nesse segundo epílogo descobrimos junto com ela, que está grávida após tanto tempo.Mesmo em meio a visitas do irmão Colin com a família, envolvida em seu próprio drama, as filhas em diferentes idades e na sociedade, ela ainda não sabe como contar sobre a gravidez. E ainda temos as cartas que Simon recebeu do pai e nunca as leu, mas que garanto quer como eu, muitos ficaram curiosos para saber o que continham.
– Como foi que conseguimos ter três meninas na sociedade ao mesmo tempo?
– Diligência procriadora no início do nosso casamento – respondeu Daphne com atrevimento, então se lembrou do calendário em sua mesa.
Conto do Anthony e da Kate, claro que só podia ser envolvendo Pall Mall, que é aquele jogo estilo croquet que eles jogam no livro, discussões e armações. A história se passa 15 anos depois do casamento deles.
Esse foi o epílogo que eu menos gostei. Sei lá. Adorei o livro porém não gostei tanto do epílogo. Claro que vemos que os dois não mudaram nada, mas sei lá. Faltou alguma coisa, ou melhor, ficou mais do mesmo. Nesse revemos todos os integrantes originais do jogo *=*
– Alguma chance de você moderar o vocabulário na presença das damas? – disse o marido de Daphne, Simon, duque de Hastings.
– Ela não é uma dama – resmungou Anthony. – É minha irmã.
– Ela é minha mulher.
Anthony sorriu.
– Ela já era minha irmã antes.
Um perfeito cavalheiro: O segundo epílogo
Na verdade este epílogo é sobre a irmã boazinha de Sophie, Posy. Afinal já sabemos que a irmã Rosamund era uma... enfim, quem salvou Benedict e Sophie foi Posy, e claro que ela foi expulsa de casa, mas para felicidade geral da nação, Violet a "adota". Assim, mais feliz que nunca, Posy vai vivendo. Mas Sophie que quer ver a irmã feliz como ela e já tem até um pretendente para a moça.
Adorei saber mais sobre Posy, um personagem secundário, mas que faz toda diferença na história. E claro ver mais de Benedict e Sophie, um dos meus casais preferidos *=*
Posy olhou para ela desconfiada. A maioria das pessoas achava que Sophie era uma péssima mentirosa, mas isso era apenas por causa de seu olhar angelical. E ela raramente mentia. Então todos achavam que, se mentisse, seria péssima nisso.
Posy, no entanto, sabia que não era bem assim.
Quem aqui não ficou curioso para saber como Eloise ficou ao descobrir que sua melhor amiga lhe escondia um grande segredo. Eu sei que eu fiquei.
E ainda de quebra conseguimos mais um tempinho com Colin, Penelope e Eloise na véspera do casamento dessa última.
– Lamento muito mesmo – falou. – Eu devia ter lhe contado. Eu devia ter...
– Você ficou louca? – perguntou Eloise, parecendo finalmente acordar. – É claro que você não devia ter me contado. Eu nunca conseguiria guardar esse segredo
Para Sir Phillip, com amor: O segundo epílogo
Esse foi um dos epílogos que eu mais gostei, porque conta a visão da Amanda, já adulta e se apaixonando *=*
E claro revemos Eloise, casamenteira, e Penelope, e uma das cenas mais tocantes foi a de Philip e Amanda conversando. Muito fofo.
– Bem, não quando você era muito pequena. Você era um pesadelo tão grande que eu duvidava que alguém um dia fosse querer se casar com você.O conde enfeitiçado: O segundo epílogo
– Pai!
Esse eu já tinha lido no livro em inglês.
Eu não fui muito com a cara da Francesca, mas esse epilogo é tão bonitinho que passou a minha birra por ela. Nele revemos alguns personagens e vemos a alegria dela pelo sonho finalmente realizado.
– Prometa-me – disse ela. – A senhora tem que me prometer que sempre será mais feliz do que triste.Um beijo inesquecível: O segundo epílogo
Esse é um dos mais engraçados. Esse eu também já tinha lido, mas nunca é demais reler. Isabella é igualzinha a Hyacinth quando mais nova, e isso é o pesadelo da mãe né. Mas o foco da história ainda são os diamantes.
Deus do céu, sua filha não tinha senso de decoro. Isabella tinha suas opiniões e, embora Hyacinth fosse sempre a favor de uma mulher ter opiniões, era ainda mais a favor de uma mulher que sabia quando compartilhar tais opiniões.A caminho do altar: O segundo epílogo
Esse foi o que mais partiu meu coração. Lucy teve uma porrada de filhos e este epílogo é sobre o seu ultimo parto, o dos gêmeos. Ai gente, fiquei com medo da Julia nesse livro. Fiquei morrendo de dó do Gregory e da Lucy.
– Minha mãe com certeza vai dizer que qualquer pessoa sensata teria parado em oito – disse Gregory. Ele sorriu para Lucy. – Quer segurar uma?
O florescer de Violet: Um conto
E finalmente temos a história de Lady Bridgerton, a mãe dessa familia enorme e que tem mais netos que não sei o que.
Mas vê-la com Edmund quando crianças e adultos, me deixou tão encantada que fiquei muito triste quando ele morre, mesmo sabendo desde o começo que ele iria morrer. Mas ela se tornou tão forte, tão sábia e tão maravilhosa que a gente torce para que ela encontre outro amor.
–Edmund, certo, é claro. Se Edmund Bridgerton incomodá-la novamente, vou chamá-lo para defender a sua honra.
– Um duelo? – sussurrou Violet, cada centímetro de seu corpo formigando de prazer horrorizado.
– Até a morte – confirmou o pai. – Ou talvez apenas uma repreensão séria. Realmente prefiro não ir para a forca por matar um menino de 9 anos.
– Dez – corrigiu Violet.
– Dez. Você parece saber muito sobre o jovem Sr. Bridgerton
Adorei este livro, os contos são super rápido de ler. E nós revimos um pouco de cada história, além de ter visto alguns dos próximos descendentes dos Bridgertons. já quero livro com a Isabella.
Como eu disse, não foi amor à primeira vista, já que não acredito nessas coisas. Não foi nada à primeira vista, na verdade, mas havia algo... uma identificação... um senso de humor. Não sei ao certo como descrever.Imagino que, se pressionada, eu diria que era uma sensação de familiaridade. Como se, de alguma forma, eu já o conhecesse. O que, naturalmente, era ridículo.Beijos Beijos