Sirensong é o terceiro e ultimo volume da série Faeriewalker (já resenhada no blog), portanto essa Resenha pode conter spoilers dos livros anteriores!!
Finalmente para a alegria (ou desespero, dependendo do seu
ponto de vista) foi lançado pela Universo
dos Livros em Junho o tão
esperado final da trilogia Faeriewalker da Jenna Black (conheça
a série aqui), e com isso a saudade de alguns
personagens desperta, principalmente o Arawn (sorry, mas eu me amarro nesse
vilão delicia)...
Claro que todos esperávamos que a autora fechasse a
história de nossa Faeriewalker Dana com chave de ouro, mas infelizmente, para
mim, o final não foi lá grande coisa. Esperava muito mais por se tratar do
ultimo livro!! Achei-o particularmente mais lento que os primeiros, mesmo com a
escrita envolvente da Jenna Black...
Dana Hathaway estava cansada de sua vida simplória ao lado
da mãe alcóolatra e resolveu procurar seu pai, um importante político feérico
de Avalon. Desde que chegou a cidade “lendária”, a jovem descobriu ser uma
faeriewalker – capaz de transitar entre os dois mundos – e por isso teve uma
mudança radical em sua vida. Teve que amadurecer rapidamente e enfrentar
situações extremamente difíceis para poder salvar sua própria vida.
Sim você adivinhou: sou uma faeriewalker. Uma criatura rara, visto que o último antes de mim morreu cerca de 100 anos atrás. E por causa dessas minhas habilidades singulares, tornei-me vantagem política, motivo que fez meu pai me arrastar para esse evento quando o que eu queria era ficar em casa e comer alguma coisa da geladeira.
Com o passar dos meses e se salvando de inacreditáveis
perigos, Dana encontra-se agora num beco sem saída, principalmente depois que
firmou um terrível acordo com o Erlking (que não era nem um pouco ruim, afinal
trocava de lugar com ela na hora *-*) para garantir a liberdade de seu provável
futuro namorado, Ethan. Devido às regras que envolvem o pacto, Dana jamais
poderá avançar em seu relacionamento com seu amado Ethan, e nem contar toda a
verdade para seus amigos queridos...
Eu estava em um encontro... Um encontro de verdade. Com um cara tão lindo que devia estar sempre sendo seguido por um punhado de líderes de torcida onde quer que ele fosse. Eu sabia que comparado a todas as coisas malucas que me aconteceram desde que cheguei a Avalon, aquilo não era nada. Mas fazia meu coração bater mais rápido. E me fazia sentir tão madura quanto uma menininha de 12 anos.
Quando ela pensa que nada mais grave pode ocorrer para
complicar sua vida, o príncipe Henry, filho de Titânia a rainha da corte
seelie, surge e invoca sua presença à corte de sua majestade em Faerie.
Intimada a viajar para se encontrar justamente com a rainha que a deseja morta,
Dana acaba aceitando e indo até Faerie com seu pai e seus amigos.
Mas, cá entre nós, como eu deveria reagir a um convite desses? A rainha seelie queria me matar, por isso eu deveria deixar a segurança relativa de Avalon e viajar para o palácio dela em Faerie para conhecê-la pessoalmente? Ou Titânia era louca, ou achava que eu era.
Sendo uma faeriewalker, Dana tem a capacidade de
transportar tecnologia para o mundo mágico, então quando a jovem finalmente se
encontra entre seus “inimigos” da corte seelie, um atentado envolvendo alguém
da família real ocorre e obviamente as suspeitas recaem sobre a única pessoa
capaz de transportar ou manusear tecnologia na terra da magia.
Dana está em perigo extremo e agora tem que provar sua
inocência, mas sua rede de mentiras e segredos está se estreitando cada vez
mais, e confiança é o que mais precisará para ajudar seus amigos e sua própria
vida.
Fiquei presa ao seu olhar por um momento, surpresa com sua demonstração de humanidade. Ele era um assassino implacável, um manipulador habilidoso e, ainda que não fosse um mentiroso, era pelo menos enganador. No entanto, era o que eu tinha de mais próximo a um amigo naquele instante, e isso não era uma situação perigosa?
Como disse, Sirensong estava apresentando uma trama bem
instigante, mas não deu tanta atenção para questões levantadas nos livros
anteriores. Por exemplo, o acordo com o Erlking foi esquecido pelo livro
inteiro, até que no final eles resolvem de modo “estupidamente fácil”!!
Sinceramente, esperava que explorassem mais essa parte, assim como não gostei
de todos os destinos dos personagens.
Senti tanta falta de vários personagens, principalmente o
Finn, o guarda costas de Dana, que nem aparece ou abre a boca no livro inteiro.
Acredito que estive com as expectativas bem altas com esse livro, afinal
Shadowspell foi maravilhoso! Infelizmente Jenna Black deixou a desejar com o
final de sua trilogia.
Sua escrita continua sendo linda, mas achei a narrativa de
Sirensong a mais parada da série, mesmo trazendo vários perigos e cenas ágeis
que envolviam a perspicácia da personagem!! Dana claramente amadureceu MUITO em
comparação à Glimmerglass, mas ainda não me convenceu. Sinto que estou sendo
deveras crítica com esta obra, tanto que após a leitura me senti extremamente
desanimada em escrever uma resenha (fiquei um mês redigindo este texto). Era tanta coisa que esperava, eram tantos
rumos que a autora poderia tomar, eram tantas tramas que poderia criar.
Enfim, para mim, Sirensong foi "medíocre" comparado a Shadowspell e as minhas expectativas quanto ao destino da trilogia.
Agora tenho de me contentar apenas com o que imaginei e especulei, e também
quem sabe, na esperança de Jenna Black ressuscitar alguns personagens no livro
adulto – The Prince of Air and Darkness (que narra a história de um príncipe da
corte unseelie *--*, e que não consigo encontrar em lugar nenhum *chora*) – ou no conto Girls’ Night Out para o Kindle...
E você, querido leitor, já devorou toda a série Faeriewalker??
Gostou da resenha (uma das mais fracas que já escrevi)?? Deixe suas impressões
sobre a trilogia, o livro, o blog e a resenha aqui nos comentários e me deixe
saltitante de felicidade!!
Também senti falta do Finn nesse livro. Espero que o próximo me deixe com sorriso de orelha a orelha.
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